segunda-feira, 2 de dezembro de 2013

Audiodescrição

AUDIODESCRIÇÃO

 
No programa do Jô, assisti uma entrevista com a atriz que faz trabalho em audiodescrição em filmes, ela se chama Graciela Pozzobon.
Na entrevista ela descreve relatando de modo bem simples o que é a audiodescrição e como é feita. Relata também que já fez mais de 100 audiodescrições.
A entrevistada fala onde encontrar filmes com acessibilidades. Durante a entrevista foi apresentados trechos de alguns filmes brasileiros com audiodescrição.
Na exibição destes filmes, fiz o teste fechando meus olhos, consegue perceber exatamente o que estava se passando na cena, muito bom, pude imaginar detalhadamente mesmo sem utilizar o sentido da visão, apenas a audição.
Vale a pena assistir, ela ainda indica os sites onde há curtas metragens em audiodescrição.
Muitos professores podem baixar desenhos, documentários para passar para seus alunos cegos ou com baixa visão. O mesmo desenho ou documentário poderá ser visto e ouvido por todos os alunos sem ninguém ficar de fora da aula ou da atividade desenvolvida.
Os sites são:
 
Esta entrevista foi assistida pelo site www.audiodescricao.com.br
 
 
 


quinta-feira, 17 de outubro de 2013

Atividades de Coordenação Visomotora


















Atividade de coordenação viso-motora
OBJETIVO:
*    Trabalhar habilidades como:
ü Relação termo a termo:
ü Posições corporais;
ü Expressões faciais;
ü Quantidades;
ü Cores;
Este jogo tem por objetivo trabalhar coordenação viso-motora de forma lúdica. Este estojo possui um friso superior, encaixe ali um das réguas (são 3 réguas com 50 fichas) e peça para os alunos separarem as fichas, depositando-as dentro da caixa, conforme o objetivo de cada exercício (cores, palavras, expressões faciais, posições corporais.
            Neste jogo podemos desenvolver a coordenação motora fina, seriação, associação de número/quantidade, cores associando a palavra, ou somente associar com a própria cor, desenvolvimento emocional, interpretação individual sobre as expressões, como; triste, alegre, como está hoje, etc..., direita, esquerda.
            Esta atividade pode ser confeccionada com sulfite impressa com outras figuras como: animais, meios de transporte, cada um com posições diferentes, com mais de um elemento.
            Neste jogo além da coordenação viso-motora, o professor de AEE vai trabalhar a atenção dos alunos.

quarta-feira, 4 de setembro de 2013

PRANCHA DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA





PRANCHA DE COMUNICAÇÃO ALTERNATIVA



A Prancha de Comunicação Alternativa é um recurso de Tecnologia Assistiva o qual possibilita a comunicação entre pessoas que não se comunicam através da fala.

Com o Software Boardmaker, é possível confeccionar várias pranchas de comunicação ou pranchas temáticas, são feitas com figuras onde a pessoa que a utiliza consegue se comunicar, expressar suas idéias, desejos, conversar, “falar” o que está sentindo. É um modo de ampliar o repertório comunicativo que envolve habilidade de expressão e compreensão.

Mesmo que não tenha o software a disposição, é possível confeccionar a prancha de comunicação ou temática através de figuras encontradas na internet.

Este recurso pode ser aplicado com alunos que possuem comprometimento da fala. Nas escolas é mais comum fazer as pranchas com alunos que possuem deficiência física e autistas que não se comunicam oralmente.

 A prancha temática pode ser usada na sala de aula para contar uma determinada história, fazer uma receita, contar como foi o final de semana na roda da conversa.

No software Boardmaker é possível ter contato com pranchas prontas para usar direto no computador com diversos temas como: ensinar a amarrar os sapatos, fazer uma receita, escrever textos com teclado virtual, jogos, relacionar palavras, identificar maior ou menor. Neste software tem muitos recursos para serem utilizados.

Atendo um aluno autista que não se comunica oralmente e estou começando a inserir algumas figuras de comunicação alternativa. Abaixo está a prancha que preparei para ele e que a escola também fará uso dela. Por enquanto usaremos apenas as figuras do BRNCAR, de MÚSICA e do BANHEIRO.

 

domingo, 21 de julho de 2013

ATENDIMENTO EDUCACIONAL ESPECIALIZADO

         O papel do professor do Atendimento Educacional Especializado (AEE) é de fundamental importância na educação inclusiva, é um apoio para os professores do ensino regular e para o próprio aluno. Dentro da sala de recursos multifuncional podemos conhecer a fundo o aluno com deficiência, o modo como ele aprende, as adaptações que podem ser feitas, as tecnologias assistivas que podemos utilizar com ele, e assim orientar o professor e equipe pedagógica.
         Fazer um estudo de caso do aluno que está na inclusão é essencial, conhecer ele nos lugares que frequenta como, escola, família, lazer, entre outras situações. É a partir do estudo de caso que podemos começar a pensar em elaborar uma rotina de trabalho com este aluno, também dar orientações para a família ou para o lugar que este aluno reside. É através do estudo de caso que conhecemos a fundo os problemas deste aluno, as dificuldades tanto da família em se relacionar com ele, qual sua rotina dentro da escola, seja na sala de aula como no recreio, quadra esportiva, merenda, nesta situação podemos verificar se há necessidade de adaptar talheres, se tem dificuldade em comer alimentos sólidos, assim podemos orientar quem fica com este aluno no horário da alimentação e orientar também as merendeiras sobre que tipo de alimento ele poderá comer, após sugestões de uma nutricionista. Detalhes muito importantes que para muitas pessoas podem passar despercebidos e que são de extrema importância para a vida cotidiana do aluno. Com o estudo de caso é possível saber quais são as potencialidades do aluno, suas dificuldades, seus interesses, se é mais agitado e em qual lugar sua agitação é maior.
         O plano de AEE é um instrumento que irá nortear o trabalho do professor de AEE, assim como do professor do ensino regular. Traçando um trabalho direcionado pra este aluno é que o professor conseguirá ajudar este aluno a se desenvolver melhor e de forma mais adequada. No plano de AEE há objetivos específicos para cada aluno, ele é individual de acordo com a necessidade do aluno. É com este plano que o professor da SRM irá direcionar objetivos de trabalho e poderá fazer indicativas de trabalho para o professor do ensino regular e equipe pedagógica da escola que frequenta.
         Como pode ser observado, é fundamental o papel do professor do Atendimento Educacional Especializado e do trabalho que desenvolve na Sala de Recursos Multifuncionais. É neste momento em que o trabalho em conjunto irá ser estabelecido, professor de AEE e professor do ensino regular.

         

quinta-feira, 30 de maio de 2013

ORAÇÃO DAS CRIANÇAS ESPECIAIS


"Bem aventurados os que compreendem o meu estranho passo a caminhar.
Bem aventurados os que compreendem que ainda que meus olhos brilhem, minha mente  é lenta.
Bem aventurados os que olham e não vêem a comida que eu deixo cair fora do prato.
Bem aventurados os que , com um sorriso nos lábios, me estimulam a tentar mais uma vez.
Bem aventurados os que nunca me lembram que hoje fiz a mesma pergunta duas vezes.
Bem aventurados os que compreendem que me é difícil  converter em palavras os meus pensamentos.
Bem aventurados os que me escutam, pois eu também tenho algo a dizer.
Bem aventurados os que sabem o que sentem o meu coração, embora não o possa expressar.
Bem aventurados os que me amam como sou, tão somente como sou, e não como eles gostariam que eu fosse".
(Autor desconhecido)


Espectro do Autismo

A Inclusão da criança com Espectro do Autismo

  • Quando se trata do indivíduo autista, é importante analisar alguns aspectos relevantes para o entendimento das suas necessidades educacionais. Caso contrário, a inclusão pode representar intenções de "normalização" ou ainda uma violência à identidade autista.
  • A inclusão não é o único modelo de educação para os indivíduos com autismo e a decisão de incluir deve ser bastante criteriosa. O sujeito não pode ser o único elemento a ser considerado na escolha do programa educacional, mas o ambiente escolar e a família também devem ser considerados e devidamente orientados e principalmente, é importante verificar se a equipe pedagógica está preparada.
  • Qualquer comportamento que se diferencie incomoda e pode ser visto como uma manifestação de deficiência. Um exemplo claro desta afirmação é o comportamento da maioria das escolas frente às dificuldades de aprendizagem de algumas crianças. Quando o grupo não segue todo da mesma forma, obtendo o mesmo sucesso, é comum encontrarmos em encaminhamentos de alunos a serviços especiais, ainda que na maioria das vezes, a causa da não-aprendizagem não resida exatamente no aluno.
  • A escola deve conhecer as características da criança e prover acomodações físicas e curriculares necessárias.
  • O treinamento dos profissionais deve ser constante e a busca de novas informações um ato imperativo.
  • Deve-se buscar consultores para avaliar precisamente as crianças.
  • A escola deverá preparar-se, bem como seus programas, para atender a diferentes perfis, visto que os autistas podem possuir diferentes estilos e potencialidades.
  • Os professores devem estar cientes que inclusive a avaliação da aprendizagem deve ser adaptada.
  • É necessário estar consciente que para o autismo, conhecimento e habilidades possuem definições diferentes.
  • É preciso analisar o ambiente e evitar situações que tenham impacto sobre os alunos e que as performances podem ser alteradas se o ambiente também for, causando desconfortos tanto para o aluno autista quanto para o professor e alunos da sala.
  • A escola deverá prover todo o suporte físico e acadêmico para garantir a aprendizagem dos alunos incluídos.
  • A atividade física regular é indispensável para o trabalho motor.
  • A inclusão não pode ser feita sem a presença de um facilitador e a tutoria dever ser individual. Um tutor por aluno.
  • A inclusão não elimina os apoios terapêuticos.
  • É necessário desenvolver um programa de educação paralelo à inclusão e nas classes inclusivas o aluno deve participar das atividades que ele tenha chance de sucesso, especialmente das atividades socializadoras.
  • A escola deverá demonstrar sensibilidade às necessidades do indivíduo e habilidades para planejar com a família o que deve ser feito ou continuado em casa.
  • A parceria com a família, escola e AEE (Atendimento Educacional Especializado) é essencial para o bom desempenho do aluno com qualquer deficiência.
  • Ao passo que as pesquisas sobre o autismo forem se aprimorando, as práticas também deverão ser e por isso, é importante a constante atualização dos profissionais envolvidos.

Autismo

IDEIAS PARA AJUDAR CRIANÇAS QUE NÃO FALAM A MELHORAR A COMUNICAÇÃO

Utilize:

  • Figuras e fotografia;
  • Faça uma rotina com figuras ou fotos, não deixe de colocar as palavras;
  • Objetos;
  • Usar linguagem simples;
  • Contato frente a frente;
  • Computadores;
  • Usar os interesses e aptidões da criança;
  • Música;
  • Tornar essencial o ato de comunicar-se.
ORIENTAÇÃO PARA CRIANÇAS NÃO AUTISTAS QUE CONVIVEM COM AUTISTAS
  • Explicar que existem crianças que querem brincar com outras crianças, mas que não sabem fazer isso. Elas não sabem como fazer amigos e não sabem falar muito bem. Por isso elas precisam de ajuda.
  • Provavelmente as crianças dirão quem são as crianças na turma.
  • Orientar as crianças se por acaso vejam que esta criança está sozinha durante uma atividade ou recreio, podem tentar pegá-la pela mão para trazê-la até o grupo. É importante ser persistente pois, a criança pode não responder prontamente, tomando o cuidado para que não fique em crise.
  • Para brincar com esta criança o ideal é tentar fazer inicialmente a mesma coisa que ela estiver fazendo e aos poucos tentar ir mudando para algo diferente que você quer fazer.
  • Falar devagar e com frases curtas. Brinque falando o que você está fazendo e o que pretende fazer.

Autismo

ALGUMAS DICAS PARA AJUDAR A ENVOLVER-SE COM CRIANÇAS AUTISTA

  1. Use o próprio ambiente da criança - tente envolver-se com as atividades dela.
  2. Use as aptidões da criança - se ela é boa com números, prefira jogar com números.
  3. Use os interesses da criança - se ela gosta de carros, olhem revistas de carros juntos.
  4. Experimente brincadeiras como pique de pegar e fazer cócegas.
  5. Planeje atividades em conjunto, por exemplo ir à praia.
  6. Planeje brincadeiras em conjunto, por exemplo, jogos de baralho ou de estratégias.
  7. Induza a criança a reagir quando quiser alguma coisa.
  8. Algumas coisas podem ser memorizadas, por exemplo, saudações.  

quarta-feira, 22 de maio de 2013

Bem vindo a Holanda




Desafios da Educação On-line


DESAFIOS DA EDUCAÇÃO ON-LINE

A Educação a Distância vem trazendo um novo olhar para a Educação. Pessoas sem tempo para estudar presencialmente utilizando o pouco tempo e as horas que restam no dia-a-dia, conseguem se dedicar estudando a distância.

Hoje trabalhamos muito e o tempo é escasso, com filhos e casa para cuidar o tempo se torna pouco e a Educação à Distância nos abre um leque de oportunidades de estudarmos no tempo que planejamos, seja em casa, após fazer as obrigações ou até mesmo na escola em um momento de hora livre que temos dentro da rotina diária.

A flexibilização da organização do horário é de fundamental importância para quem desistiu de estudar por falta de tempo. Esta é uma nova oportunidade de jovens, e até pessoas nem tão jovens que ainda tem dificuldade com a tecnologia de aprender cada vez mais a cada dia.

Outra vantagem da Educação à Distância é à oportunidade de pessoas com dificuldade em se expor, seja por timidez ou por não conseguir se colocar naquele exato momento. Os fóruns nos deixam a vontade para debater as ideias e temas que serão discutidos ao longo do curso.

Infelizmente, ainda há o preconceito com a Educação on-line, muitos acreditam que só se aprende presencialmente, mas esquecem do alto nível dos materiais disponíveis e que muitas vezes não temos nos cursos presenciais, pois nem sempre há tempo hábil para discutir a fundo o tema.