quinta-feira, 30 de maio de 2013

Espectro do Autismo

A Inclusão da criança com Espectro do Autismo

  • Quando se trata do indivíduo autista, é importante analisar alguns aspectos relevantes para o entendimento das suas necessidades educacionais. Caso contrário, a inclusão pode representar intenções de "normalização" ou ainda uma violência à identidade autista.
  • A inclusão não é o único modelo de educação para os indivíduos com autismo e a decisão de incluir deve ser bastante criteriosa. O sujeito não pode ser o único elemento a ser considerado na escolha do programa educacional, mas o ambiente escolar e a família também devem ser considerados e devidamente orientados e principalmente, é importante verificar se a equipe pedagógica está preparada.
  • Qualquer comportamento que se diferencie incomoda e pode ser visto como uma manifestação de deficiência. Um exemplo claro desta afirmação é o comportamento da maioria das escolas frente às dificuldades de aprendizagem de algumas crianças. Quando o grupo não segue todo da mesma forma, obtendo o mesmo sucesso, é comum encontrarmos em encaminhamentos de alunos a serviços especiais, ainda que na maioria das vezes, a causa da não-aprendizagem não resida exatamente no aluno.
  • A escola deve conhecer as características da criança e prover acomodações físicas e curriculares necessárias.
  • O treinamento dos profissionais deve ser constante e a busca de novas informações um ato imperativo.
  • Deve-se buscar consultores para avaliar precisamente as crianças.
  • A escola deverá preparar-se, bem como seus programas, para atender a diferentes perfis, visto que os autistas podem possuir diferentes estilos e potencialidades.
  • Os professores devem estar cientes que inclusive a avaliação da aprendizagem deve ser adaptada.
  • É necessário estar consciente que para o autismo, conhecimento e habilidades possuem definições diferentes.
  • É preciso analisar o ambiente e evitar situações que tenham impacto sobre os alunos e que as performances podem ser alteradas se o ambiente também for, causando desconfortos tanto para o aluno autista quanto para o professor e alunos da sala.
  • A escola deverá prover todo o suporte físico e acadêmico para garantir a aprendizagem dos alunos incluídos.
  • A atividade física regular é indispensável para o trabalho motor.
  • A inclusão não pode ser feita sem a presença de um facilitador e a tutoria dever ser individual. Um tutor por aluno.
  • A inclusão não elimina os apoios terapêuticos.
  • É necessário desenvolver um programa de educação paralelo à inclusão e nas classes inclusivas o aluno deve participar das atividades que ele tenha chance de sucesso, especialmente das atividades socializadoras.
  • A escola deverá demonstrar sensibilidade às necessidades do indivíduo e habilidades para planejar com a família o que deve ser feito ou continuado em casa.
  • A parceria com a família, escola e AEE (Atendimento Educacional Especializado) é essencial para o bom desempenho do aluno com qualquer deficiência.
  • Ao passo que as pesquisas sobre o autismo forem se aprimorando, as práticas também deverão ser e por isso, é importante a constante atualização dos profissionais envolvidos.

Nenhum comentário:

Postar um comentário